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domingo

VEM...


"Vem, toma-me,
faz da minha pele 
uma folha de papel,
onde com a tua lingua
escreves um poema de amor...
Ao beberes do meu suor
quero estremecer,
entre beijos e murmurios
do desejo que nos inunda...
Invadir e deslizar
na sede dos nossos sentidos,
desfazer as vestes
resgatando o prazer eminente,
e assim nos saciarmos
no degustar de cada gota
dos nossos Corpus
onde se entregam insanos"

Fathy Kard

quinta-feira

DIAMANTE DO CORPUS

 "Das pedras que te ofereço
em sonhos ou quimeras loucas,
o mais precioso dos sentires
na vida se que dá 
ao Universo do Corpus,
lapidado o seu diamante..."

Fathy Kard

quarta-feira

FLOR DE CORPUS






"Flores de Corpus"

CORPUS EM BLOCOS


"Estende-se em blocos
moldando arestas,
Corpu assumindo as suas formas"
 
Fathy Kard

DOCE FRUTA


"Delicia viajante na boca
como favo de mel,
saboreia pelo meu ventre
desnuda a minha gruta,
e prova o sabor da minha fruta"
 
Fathy Kard
 

DOCE MEL II


"O Corpus dourado, 
molhado
na pele pingando mel
Perfuma e transcende em sensação
derramado, 
adocicado 
o sentido em fogo ardente
Com a mão baila sobre o ventre,
tempero de corpo amado
com lábios desejo 
a fruta da paixão
meu doce pecado"

Fathy Kard

domingo

PLANETAS E LUAS

"Assim como o equilíbrio dos Planetas,
o mistério das Luas e do Corpus"

quinta-feira

LUMINOSIDADES


"Luminosidades nos Corpus não chega,
é preciso iluminar os seus interiores
onde se origina a sua liberdade..."

GELO ESCALDANTE V

"Gelo no Corpus refresca escaldantemente..."

ITINERÁRIO DO CORPUS


"No território sádio e fresco
do meu Corpus,
são as tuas mãos 
que desenham
os contornos perfumados 
de desejo,
mas é na língua 
fremente e salivada,
que se define 
o derradeiro itinerário do prazer..."

Fathy Kard

quarta-feira

PRESO EM MIM II


"Preso em mim, 
nas algemas da margem do Corpus,
o Corpu que se quer soltar..."

CHAMPANHE

"Champanhe... 
dá brilho ao Corpus
sem ruborizar a pele,
e arrepia deliciosamente..."

Fathy Kard

CORPUS LOUCOS



"Entregam-se por inteiro 
a cada pormenor,
os Corpus que estrondeiam 
e explodem de devaneio,
insano, intenso e intemporal...
Contorcem-se de prazer,
numa dança volúpia, 
lava incandescente que queima as peles...
E num Corpu a Corpu que brada,
sente-se latejar a loucura de se amarem
até à exaustão...
Como é bom ser louco!"

Fathy Kard

terça-feira

CORPUS ARDENTE

"Arde-me o Corpus...
extravasando tantas sensações ,
legitimando tantas emoções...."

CORPUS SUSPENSO




"O Corpus suspenso de... sensações"

PRESO EM MIM

"Sente-se o Corpus
como se estivesse fora do lugar,
perdido e longe de tudo,
mas preso em si,
num caminho vazio e sem saída"

SIAMESAS

"Nem todos os Corpus siameses sobrevivem"

CYBORG

"Há quem se sirva dos Corpus,
fazendo deles autênticos Cyborgs"

TEMPESTADE DE AREIA





 "Emoções e sensações envolvem o Corpus,
como tempestade de areia"

quinta-feira

MEU DESEJO... TU

"Foi quando a tua mão me tocou
que sentimentos acordaram 
e o meu Corpu despertou...
Num leve e suave arfar,
teus lábios roçam nos meus
e sinto o arrepio que me gela a pele...
Levas teus dedos aos poucos a percorrerem cada centímetro, 
e desvendas os meus poros mais íntimos,
que se libertam, e se entregam ao meu desejo... Tu...
Lentamente envolves-me em ti,
murmuras-me doces palavras,
e rendemo-nos os dois à vontade dos Corpus
que reclamam possuirem-se,
e desfalecerem no grito de se fundirem..."

Fathy Kard

UM BEIJO DOCE PARA TI

"Beija-me com lábios de fogo,
onde pla lingua nasce a água do desejo
e me brota na boca este ardor...
 Crescem-me inquietas labaredas 
de doces sabores e sentires,
que me incendeiam os lábios e proclamam plos teus..."

Fathy Kard

CHAVE DO CORPUS

Tens a chave do meu Corpu,
onde se desvenda o desejo ardente 
de ter a tua lingua
a expelir-me na vontade louca,
de sentir os teus dedos no meu corpo pulsante,
que fazem aflorar o prazer intenso 
que retenho por me tomares.
Intensamente deixar alastrar esse calor 
que me entumece
Beber dos lábios, o molhado dos beijos,
cheirar o suor que nos alaga na pele
estender a vontade louca que nos invade
deixar dominar por esse fogo 
que incendeia impetuosamente
de nos consumirmos nas entranhas.
Fazermos soltar o arrulho brando do deleite
ao cingirmos os corpus
e desvalecermos na plenitude que cessa
o momento divino da delicia sucedida.

Fathy Kard

segunda-feira

LAVA DOS CORPUS

 "Vens até mim, na fantasia de um desenfreado desejo
e com as tuas mãos cheias de carícias tocas-me,
ao mesmo tempo que a tua voz doce diz que me quer
e fazes poesia no meu corpo inteiro.
Passeias as mãos por todos os poros
desalinhando a pouca roupa que me decora,
mordes-me o pescoço, os ombros, e gemo numa dor boa.
A tua língua desce até ao meu seio e sinto o arrepio
em braços, pernas, nuca. 
As minhas mãos tremem
à mercê da vontade de querer sentir-te ainda mais,
passo-as plas tuas costas e já endurecida
sinto-te hirto... procuras-me,
e não resisto em tomar-te e acariciar-te...
enquanto abro ligeiramente as pernas,
para receber os teus dedos 
que se molham na fluente da minha fonte.
Os minutos arrastam-se e nossos corpos pedem mais.
Quero ser tua e que me tomes nesta sede de te amar.
Ajeitamo-nos para membros se fenderem
e trotearem o compasso síncrono brando e doce
que aumenta pelos pulsares sanguíneos das carnes febris
e neste balanço perpétuo, 
gememos imperceptíveis
e vamos até ao fim do mundo 
que há no fim das profundezas
de dois corpos que se amam 
e levitamos como lava de um vulcão,
colados no êxtase do prazer.
Cansados e suados, ficamos quietos largados,
permanecemos abraçados no amor
que acabamos de fazer"

Fathy Kard

domingo

ESPIRAL DO CORPUS

 "Não nos temos na palma da mão, 
bailamos em jeito de um passo doble 
que só nós conhecemos,
e misturamo-nos sem acorbertar 
a vontade ritmica lida dos sentidos,
Há sempre um mistério que alimenta, 
e que faz desejar...
onde se suga e quer ser sugado, 
onde se lambe e se é lambido, 
onde se chupa e é chupado."

Fathy Kard

ÊXTASE DOS CORPUS

  "Sob a luz ténue de essências e sabores,
murmuras-me um abraço 
que guia as minhas mãos cegas,
pelos contornos das colinas do teu corpo,
Beijo a beijo, 
lábios percorrem o rio do suor incito na pele
fundimo-nos como cascata,
que se alaga num leito macio e sedoso
e contornamo-nos em curvas e contra-curvas do delirio.
Num borbulhar imperceptível 
corpos encontram-se na sede que bebemos poro a poro
e criamos um mundo onde só cabemos nós,
quando ajustados se queimam e gritam êxtase.
afogando-se no libidinoso fulgor 
do sangue que ferve ao vibrar."

Fathy Kard

terça-feira

LUSITANO

"O melhor exemplar do Lusitano,
está representado no Corpus"

FUSÃO DOS CORPUS

 
"Entregues a toques suaves, 
bocas que se unem em salividades
e nos abafam o gemer da voz, 
mas faz gritar os Corpus em ondulações 
que brotam o suor arrepiante,
desfalecendo na raiva do desejo
 de se fundirem na profundidade dos músculos que enrijecem 
e se copulam como fossem um membro só"

Fathy Kard

segunda-feira

CORPUS CHOCOLATE III

"Delicia-se a boca do Corpus,
que a lingua encontra no paladar
do chocolate que escorre nos dedos"

Fathy Kard

GELO ESCALDANTE IV

"Na boca, o gemido do arrepio, 
que o gelo inflama, 
ao roçar a pele do Corpus"
 
Fathy Kard